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26Maio
6 dificuldades de acesso na baixada fluminense: como fazer entregas?

6 dificuldades de acesso na baixada fluminense: como fazer entregas?

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O número de furtos de carros de entregas no Estado do Rio de Janeiro — especialmente na área metropolitana do Rio de Janeiro – quase triplicou entre 2013 e 2016. A explicação das autoridades: traficantes de drogas descobriram que roubar carros de cargas é simples e lucrativo.

Continue lendo este conteúdo para saber quais são as dificuldades de acesso e como fazer entregas!

 

Quais são os riscos de entregar na baixada?

O transporte de mercadorias no Estado do Rio de Janeiro tornou-se um negócio muito perigoso nos últimos anos. Os roubos de carga quase triplicaram entre 2013 e 2016, aumentando de 3.534 para 9.870 por ano.

A média tem 190 roubos por semana ou 27 roubos a cada dia — incluindo os domingos. Assim como a vasta maioria ocorre nos bairros da capital e nas cidades da Baixada Fluminense

O epicentro do crime é o Complexo do Chapadão, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, perto de muitas grandes rodovias e vias expressas.

A situação piorou em um momento em que o governo não tem dinheiro para nada e não pode pagar os salários de servidores públicos e aposentados diariamente.

No entanto, o problema do aumento de roubos de veículos decorre de uma época em que esse tipo de crime tinha uma relação tumultuada com o tráfico de drogas.

O maior interesse dos bandidos não está em carros de alto valor, mas nas categorias de alimentos, bebidas e cigarros, que são as mais fáceis de vender.

Sendo assim, é possível afirmar que as dificuldades de acesso a baixada fluminense são:

  • Roubos e assaltos;
  • Extravio, perda e avaria dos produtos durante o trajeto;
  • Danos aos veículos (acidentes, estradas ruins);
  • Fretes caros;
  • Falta de planejamento;
  • Falta de locais adequados e seguros de parada e descanso para motoristas.

 

Como gerenciar o risco no transporte de cargas?

Há uma série de estratégias que servem para assegurar uma gestão de risco eficaz no transporte de entregas na baixada fluminense do Rio de Janeiro

 

Em contrapartida há uma série de estratégias que servem para assegurar uma gestão de risco eficaz no transporte. Saiba um pouco mais sobre como essa prática funciona!

1. Planeje e mapeie riscos

Para obter uma boa gestão de risco no transporte, comece desenvolvendo uma estratégia que impulsione as outras ações da empresa para o norte. As etapas que você precisa executar são as seguintes:

  • Identificar riscos;
  • Analisá-los;
  • Levantar soluções e recursos para reduzi-los.

O planejamento trata-se de uma etapa fundamental e, especialmente, determinante para a gestão de riscos. Sem ele, o gerente não tem uma visão abrangente dos riscos que cercam seus negócios e, como resultado, não considera medidas preventivas nem protege as mercadorias.

Além disso, é importante reconhecer e saber mais sobre uma possível ameaça com antecedência para que você possa usar a ferramenta ou ação adequada para eliminá-la e disponibilizar recursos financeiros de maneira responsável.

Siga as etapas abaixo para aprender como criar um plano abrangente de gestão de risco que preparará sua empresa para qualquer eventualidade.

2. Faça um escopo

Quase todo aspecto do negócio tem algum nível de risco. Como resultado, é fundamental conduzir um plano de escopo, avaliando quaisquer problemas que possam prejudicar um estágio específico do processo, projeto ou plano estratégico.

3. Colete informações

Reúna um grupo de pessoas que estão envolvidas no processo e discutam os eventos que poderiam ocorrer, suas consequências, como se preparar e o que fazer se ocorrerem.

Anote todas as suas ideias e use as informações que você coletou para criar um plano.

4. Detecte os riscos e suas consequências

Considere os riscos e como eles podem afetar a transportadora. Por exemplo, grandes índices de criminalidade podem resultar em um aumento nos preços dos produtos. Certifique-se de ser claro e específico.

5. Entenda as ações de cada risco

Essas ações, práticas e comportamentos devem ser implementadas de forma a intervir contra os riscos, reduzindo sua incidência ou impacto.

6. Elabore medidas de precaução e minimização dos riscos

A redução dos riscos é uma forma de buscar formas de evitar que eles ocorram. A precaução, por outro lado, tem o objetivo de reduzir as consequências caso surja um problema.

Na maioria das vezes, o foco principal é a prevenção de riscos considerados moderados ou altos. Essa obstrução também pode ser feita com baixo risco, mas a principal preocupação deve ser com as demais.

7. Averigue a eficácia das estratégias adotadas

É fundamental compreender como o risco se manifestou e suas consequências foram reduzidas. Analise as estratégias utilizadas e os resultados obtidos para isso e verifique se os riscos foram reduzidos a um nível gerenciável

8. Acompanhe os riscos

Depois de determinar os riscos associados às operações do transportador, o próximo passo é determinar como detectar quando esses problemas ocorrerão, para saber quando colocar em ação medidas preventivas e corretivas.

Uma solução é usar indicadores e alertas para te ajudar com isso. Sendo assim, fica mais fácil ver quando um risco se torna realmente preocupante à medida que o processo avança.

 

Como funcionam as entregas nas áreas de riscos?

Realizar entregas nas áreas de risco do Rio de Janeiro é possível de forma segura para consumidores e comerciantes, saiba como!

 

Os cariocas têm há quase dois anos uma opção para facilitar esse processo. O Clique Retire foi criado para atender as pessoas que não podiam utilizar o serviço público de entrega.

O serviço já está em operação em diversas metrópoles. O método descoberto pela empresa no Rio de Janeiro foi instalar um sistema seguro e fácil ao mesmo tempo.

Usando e-boxes (armários digitais), a empresa conseguiu redirecionar mercadorias para áreas anteriormente isoladas pela violência.

Esses armários estão instalados na SuperVia – estação de trem da capital. Além disso, o centro de triagem funciona em estações de metrô que fornecem embarque para os trens.

O ponto positivo é que a segurança já foi implementada no sistema ferroviário do Rio. Qualquer morador do estado pode adquirir um e-box por meio de assinatura mensal ou anual no site Clique Retire. Os preços variam de R$ 9,90 a R$ 19,90 por mês.

Vale notar que a entrega de mercadorias em áreas de difícil acesso, sobretudo em favelas, deve ser feita de maneira amigável e não intrusiva. Algumas dicas são:

  • Compreender as características do seu produto;
  • As favelas diferem umas das outras em termos de relevância e infraestrutura;
  • Usar fornecedores locais (favelas fornecem soluções para o last mile);
  • Criar pontos de coleta no entorno da favela;
  • Entregar pela manhã e de forma discreta;
  • Manter relacionamentos positivos com a comunidade local (por exemplo, usando membros da comunidade local, como no caso do Grupo Carteiro Amigo);
  • Usar segurança e escolta apenas em último caso (além de ser caro, não é uma boa prática);
  • Mais ênfase na eficácia do que na eficiência.

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